Solidão da noite
Nas minhas noites tristes, solitárias,
A lua espreita, sem pressa, o meu penar.
Ecoam lágrimas em versos desvairados,
Em cada linha, meu coração a chorar.
A escuridão envolve meus pensamentos,
E as estrelas, testemunhas da minha dor,
Espalham-se pelo céu como fragmentos,
De um amor perdido, que se foi, sem pudor.
Mas entre os versos tristes, surge a esperança,
Uma luz tímida, que tenta me guiar,
A poesia é minha companheira constante,
E nas palavras encontro um novo olhar.
Nas minhas noites tristes, encontro poesia,
E nela deposito toda a minha aflição.
Transformo a dor em versos de melodia,
E assim, renasço em cada nova canção.