atrás das linha inimigas
meu coração flerta com a solidão todas
noites ,meu sangue seca nas veias, de tanto
esperar um olhar seco de misericórdia deste que
é meu carrasco coração.
ludibrias imagens perambulam sobre minha mente
seca ,obcecada e devassa já cheira mal!
encandeia minha obscura solidão nos corredores
da minha imaginação , pensando no meu fim
sigo por fim a procura do teu peito, profunda
morte ,que acolhe ao bêbados ,pela alegria de
mais um gole do liquido do prazer.
prostrado ante a imagem da deusa Afrodite
calo meu desejo pois não tive tino para
expor meus desejos diante da existência de um ser
que me consome sem ter dor .
o baque do vazio existencial foi mais forte que da solidão
carnal, minha cabeça rola ante a degola da deusa ,somente
lagrimas de sangue me consolam, ante meu funeral, agora
livre de um corpo só na imensa massa falida da carcaça
abatida.