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Sozinho, desolado, vivo a mesmice de sobreviver nesse século solene de esperança, esperança essa que sufoca e dirige as virtudes em seu mais alto pivô, todavia se estipula uma mudança cósmica da água para o vinho, e essa transição leva o conflito de tantos átomos que colide uma energia de pura destruição de puro agouro e caos, cuja esse equilíbrio nunca foi o testemunho da verdade.
Desfruto da dor e medo de ter que lutar para viver, sinto que não nasci para lutar, sou covarde, sou fraco e cheio de medos, meus demônios me controlam eu achava que tinha os vencido, mas nunca os venci apenas sobrevivi uma vida de mentiras onde sonhar era tudo que tinha e viver é apenas uma dor insensate, essa ferida me diz para não lutar pois o medo me controla, não consigo vencer, não sei como é vencer nunca ganhei nada antes nunca tive vitórias somente derrotas e tristezas. Clamo a Deus misericórdia desse pecador que nunca o negou esse pecador que só queria o impressionar com sua tolice, prematuro foi meu julgar sobre minha personalidade bipolar, sobre minha vil vitalidade, do que adianta viver de sonhos se tenho que lutar pra sobreviver, morrer para viver e viver para morrer, talvez seja meu destino ser um andarilho e viver na rua dia a pós dia até morrer doente sem ninguém ao lado. A depressão que me assola covardemente acorrenta um pesso nesse medo e dar certo no medo de dar errado, por isso sinto desejo de desaparecer. Clamo ó senhor Deus vivo de Israel, clamo sua misericórdia e acredito em ti e nunca deixei de pedir sua ajuda sua palavra, clamo senhor que me ajude que me dê uma certeza que me dê o que sempre sonhei e nunca deixei de acreditar. Minha vida é jovem, mas o mundo não é justo com todos e minha depressão venceu novamente, meu medo ganhou.
Mateus Zuba