A dor da solidão

No palco da vida, a dor se revela,

A solidão, uma peça trágica que fere a alma.

Em cenários vazios, onde a tristeza se acolhe,

A dor da solidão se espalha, sem calma.

Os passos ecoam, solitários e perdidos,

No compasso melancólico do coração.

Os olhos buscam alento, mas encontram o vazio,

E a dor da solidão preenche a escuridão.

Nas horas mortas, a solidão se faz presente,

Envolvendo a existência em seu manto sombrio.

O eco do silêncio ressoa, cruel e lancinante,

E a alma chora, dilacerada, em desafio.

Os pensamentos se perdem, no labirinto do isolamento,

E a angústia se instala, dominante e cruel.

As lágrimas rolam, silenciosas e amargas,

Encharcando a alma, num oceano de fel.

A solidão é uma ferida que não cicatriza,

Um fardo pesado que o coração carrega.

A ausência de companhia, de conexão, de abraço,

Ecoa no peito como uma dor que não sossega.

No teatro da vida, a solidão é uma tragédia,

Que dilacera os sonhos, os desejos, a esperança.

É a alma que se afoga em um mar de vazio,

Enfrentando a tormenta, sem nenhuma bonança.

Mas, oh, poeta, traga a luz para essa cena sombria,

Com suas palavras, dissipe a dor da solidão.

Mostre que há esperança além das lágrimas,

E que a união e o amor podem ser a redenção.

Que a solidão encontre seu fim na compaixão,

No encontro de almas, na amizade verdadeira.

Que a dor da solidão seja apenas um ato passageiro,

E que a felicidade venha, trazendo luz e primavera.

Assim, no palco da vida, que a solidão se transforme,

Em um momento de aprendizado e superação.

E que a dor, por fim, se dissipe no abraço acolhedor,

Revelando que a vida é feita de conexão e união.

PauloPereira
Enviado por PauloPereira em 06/06/2023
Código do texto: T7807370
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.