A dor da solidão
No palco da vida, a dor se revela,
A solidão, uma peça trágica que fere a alma.
Em cenários vazios, onde a tristeza se acolhe,
A dor da solidão se espalha, sem calma.
Os passos ecoam, solitários e perdidos,
No compasso melancólico do coração.
Os olhos buscam alento, mas encontram o vazio,
E a dor da solidão preenche a escuridão.
Nas horas mortas, a solidão se faz presente,
Envolvendo a existência em seu manto sombrio.
O eco do silêncio ressoa, cruel e lancinante,
E a alma chora, dilacerada, em desafio.
Os pensamentos se perdem, no labirinto do isolamento,
E a angústia se instala, dominante e cruel.
As lágrimas rolam, silenciosas e amargas,
Encharcando a alma, num oceano de fel.
A solidão é uma ferida que não cicatriza,
Um fardo pesado que o coração carrega.
A ausência de companhia, de conexão, de abraço,
Ecoa no peito como uma dor que não sossega.
No teatro da vida, a solidão é uma tragédia,
Que dilacera os sonhos, os desejos, a esperança.
É a alma que se afoga em um mar de vazio,
Enfrentando a tormenta, sem nenhuma bonança.
Mas, oh, poeta, traga a luz para essa cena sombria,
Com suas palavras, dissipe a dor da solidão.
Mostre que há esperança além das lágrimas,
E que a união e o amor podem ser a redenção.
Que a solidão encontre seu fim na compaixão,
No encontro de almas, na amizade verdadeira.
Que a dor da solidão seja apenas um ato passageiro,
E que a felicidade venha, trazendo luz e primavera.
Assim, no palco da vida, que a solidão se transforme,
Em um momento de aprendizado e superação.
E que a dor, por fim, se dissipe no abraço acolhedor,
Revelando que a vida é feita de conexão e união.