Hopi
Emaranhado de sonhos, flutuo nas viagens de minha mente, caminho como andarilhos em busca de seu propósito, de seu destino. Choro como a chuva que me banha e de possibilidades estive há viver, mas ainda sempre tropeço em meus descuidos dessa ilusão chamada de felicidade. Meus pensamentos me sede uma visão privilegiada de meus tormentos que poderia ser, me rendo sem ao menos tentar, me flagelo com angustiosas auto piedade. Neste processo uma grande ferida se abre à beira de moscas, uma dor estonteante me atordoa por dias, E frágil cai meu corpo em um limbo sem presentes e sem fim! Esse fardo paira sobre minhas costas, prende minhas vontades, meu espírito. Fadigado de tantas batalhas internas pessoa acolho há quem me deu a vida, mas sinto estar só.
Mateus Zuba