NO LIMITE DA SOLIDÃO


No vão da noite,
Calafrio,
Um insípido olhar,
Vagueia no nada,
A alma cansada,
Solicita a morte,
Que espreita...
Porém, (ainda) não vem.

Um cão uiva além,
Quebra o tenebroso silêncio,
Mas, não quebra,
A solidez da solidão,
Nem mesmo o canto do galo,
Anunciando que o sol,
Vestirá mais um dia;
Muda os seus planos.

Insanos?
Não sei.