NADA, MEU BEM!

Não sou nada

Fui nada no seu abraço

Um total sorriso vazio

Fui nada no asfalto

Um éco no toque das pisadas frias

Um adeus e um nada

Não sou nada

Ainda sim fui nada nas palavras

No sentimento perdido

E nas lembranças queimadas na lareira da sala

Não sou nada

Mesmo que nada tenha sido tudo em nós

Tenha sido o breu de você aqui

Tenha sido o perdão que dei ao te ver esvaindo de mim

Não sou nada

Mas me via como um

Me tratava como um estranho

Estranhava o abraço do braço que era meu

E fui nada pra sempre no sempre que me pertencia

Nada