O poeta e a solidão
Matizes se alternam fugazes entre luzes e sombras,
Renovações padecimientos e prazeres,
Somos órfãos do mundo deixando suspiros e palavras,
As lágrimas brotam silenciosas e repentinas, como brisa ociosa, como uma linguagem de eterno silêncio,
O mundo não para, perpetuando sol e terra com seus próprios amanheceres,
Mais também á reclamos de amor e gratidão, ínfimas necessidades domésticas e alimentos para quem não tem apetite,
Enquanto partimos essa música dançante da vida continua suficiente e sedenta numa torrente de éxtasis e abundância de amor,
Enquanto a árvore vive sua solidão,o poeta gira em redemoinhos e devaneios tentando atrapar a eternidade...