O poeta e a solidão

Matizes se alternam fugazes entre luzes e sombras,

Renovações padecimientos e prazeres,

Somos órfãos do mundo deixando suspiros e palavras,

As lágrimas brotam silenciosas e repentinas, como brisa ociosa, como uma linguagem de eterno silêncio,

O mundo não para, perpetuando sol e terra com seus próprios amanheceres,

Mais também á reclamos de amor e gratidão, ínfimas necessidades domésticas e alimentos para quem não tem apetite,

Enquanto partimos essa música dançante da vida continua suficiente e sedenta numa torrente de éxtasis e abundância de amor,

Enquanto a árvore vive sua solidão,o poeta gira em redemoinhos e devaneios tentando atrapar a eternidade...

Diego Tomasco
Enviado por Diego Tomasco em 04/05/2023
Reeditado em 04/05/2023
Código do texto: T7779662
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