Magia dispersa
É por tão pouco,
por quase nada,
e tudo fica assim,
sem graça,
sem praça,
sem banco,
sem fada.
Na magia que havia, a penumbra.
o resto no inexistente ali, parado.
E nos caminhos que traziam,
nenhuma volta.
Diante dos olhos ainda salta
os resquícios da esperança.
E de tudo aquilo o que houve,
apenas a mínima lembrança.
É por enquanto,
nesse grande intento,
nesse vão entanto,
sem reta,
sem meta,
sem curva,
dispersada.