DOR

 

Dos teus olhos, lágrimas.

Da tua boca, magma.

Algo a se quebrar

No teu diafragma.

 

Na palavra, lástima

Devagar, se alastra...

Sobre a pele pálida

Tua dor é vasta.

 

Cálido querer

Aos poucos, se arrasta

Ganha a rua, e quer

Se banhar de sol.

 

E no arrebol,

Vida a renascer...

Tecitura fina

(Ainda transparente)

De uma nova rima.

 

 

 

 

Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 08/03/2023
Código do texto: T7735643
Classificação de conteúdo: seguro