QUE VENHA A MORTE
Vem silenciosamente a hora
Que todo ser vivente tem medo
Descortinando os segredos
Do vento frio lá fora
Esse vento que já vem cedo
Mistura azar com sorte
Traz a insistência da morte
Dona das horas e do medo
E vem de mansinho,sem demora
Brisa em noite de calor
Que amaina o tempo,embora
Esse tempo não seja dor,
Na espera por linda senhora
Num ninho feito de amor
PORTO VELHO 01/10/2017