O encontro com a pantera

Naquelas horas mortas da madrugada,

Onde o homem encontra com a pantera,

O sangue ferve, a alma geme, do nada,

Diante da necessidade em fugir da fera.

Nas horas medonhas que não passam,

E o homem treme na escuridão das eras,

As muitas tormentas surgem e realçam,

Rugidos noturnos, misteriosas panteras.

E nos desajustes das emoções sentidas,

Eis que uma vaga luz surge das trevas,

É um anjo que, nas noites mal dormidas,

Traz a tranquilidade, longe da besta fera.

Sérgio Russolini
Enviado por Sérgio Russolini em 31/12/2022
Reeditado em 31/12/2022
Código do texto: T7683700
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