O encontro com a pantera
Naquelas horas mortas da madrugada,
Onde o homem encontra com a pantera,
O sangue ferve, a alma geme, do nada,
Diante da necessidade em fugir da fera.
Nas horas medonhas que não passam,
E o homem treme na escuridão das eras,
As muitas tormentas surgem e realçam,
Rugidos noturnos, misteriosas panteras.
E nos desajustes das emoções sentidas,
Eis que uma vaga luz surge das trevas,
É um anjo que, nas noites mal dormidas,
Traz a tranquilidade, longe da besta fera.