SÚBITO RECONHECIMENTO
SÚBITO RECONHECIMENTO
Acordei a sentir-me como um peixe fora d'água, Atordoada olhei ao redor, firmei os meus pés descalços sobre o chão
Para ter a sensação de que não era real, o meu tétrico
Desejando que fosse apenas um pesadelo,
Foi tão vazio para mim!
Eu não desejei estar nesse momento
mergulhada no meu lúgubre
com uma tristeza tão profunda!
Que os meus pensamentos giravam a dar-me as visões lamentáveis de toda a minha vida! Eu quis fugir do mundo, e de mim mesma! E da raça vil, eu não vi uma alma cintilosa a dar-me as mãos. Por fraqueza e Inocência da minha espécie humana Eu amei com intensidade!
Fui afinca, na verdade, a transparecer como o frescor Sublime da Aurora.
Intorpecida de sentimentos Doava o que havia de melhor, para alheios ombros espinhosos.
Acordei, "numa" cama de rosas, erma isolada
quando tive o súbito reconhecimento a salvar-me do mundo lá fora! Como disse Clarice Lispector a solidão é um luxo?
Copyright©️
Lei 9.610/98
Autora(Mara Regina Ferreira)
(©️Causa e efeito)
Poesia: Súbito reconhecimento
Data: 15/12/2022
Hás: 21:41
País Brasil RJ