A NOITE
A noite cresce e avança.
O louco se sacia na calçada da vida.
Na taberna dos desequilibrados roda a orgia,
No lusco-fusco, às sombras das inquietações.
O olhar já não vê.
Sobriedade, inexiste agora.
Cheiros e sons inconfundíveis.
Exaustão toma conta,
Se debruça,
permanece aguardando a hora.
Para quê?
...?