Eterno

Eu grito alto aos ventos

Com uma voz sombria

Quase que sem forças

O que sinto,mas nada ouso

Resta-me o quê?... eu lhe pergunto;

Viver esse desejo maldito?

Que mal terrível eu fiz ao mundo?

Escuto apenas meus batimentos aflitos.

Caminho entre os vivos

Quase que morta

As multidões passam quase

Que em silencio!

Pois bem abriram-me a cova

E não gosto da figura que ali se aloja

Agora em meu peito se encontra a espada

Ama-te sombra miserável .

Mas como é insuportável à solidão eterna

As noites frias congelam minhas

Lagrimas em meu corpo frágil

Não sobrou nada!... apenas os

Ventos que me fazem companhia!

Yasmin Meirinho
Enviado por Yasmin Meirinho em 06/12/2007
Código do texto: T766799
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.