Em horas solitárias
Adormeci inesperadamente com a única luz existente a lua,
E quando assim despertei dei de frente com um abismo
Pensativo dentre o infinito, rola o pranto...
Em longos momentos de lamento.
Impaciente e louco vaguei varias horas
Busquei no alto do imaginário suicida;
Calma e serenidade!
Morria eu em meio ao nada
E via vagarosamente o filme desprezível
De minha vida.
Sentei-me em seguida e levei minhas mãos ao rosto
De aparência desesperada
E assim perguntei-me
Porque deixas as primaveras harmoniosas;
E opta pela escuridão temerosa?
Não fui eu que optei!...Foi sonho...