Solidão paradoxal
Mundo que somos
Mundo que estamos
Ansiosos, agitados, alienados
Mergulhados na lama das preocupações
Emoções flutuam entre o céu e o inferno
Gritos silenciosos ecoam
No cárcere psíquico da mente
Da mente
Que mente
Que sente
E se cala
Mundo que somos
Mundo que estamos
Ansiosos, agitados, alienados
Envoltos em um padrão
Cultuam-se a superficialidade dos que aparentam
Vilipendiando a essencialidade do ser
Ilhados em nós mesmos
Tibuteamos na solidão paradoxal
Perto,
Mas longe
Longe do querer
Do sentir
Do viver
Mundo que somos
Mundo que estamos
Para onde vamos?