CHÁ DE HORTELÃ

A dor dilacera meu corpo

Minha alma está enfraquecida

Dentro da minha cabeça, existe uma mina de carvão .

Sons que ecoam, não há silêncio.

A noite suga minhas forças..

Alimenta os mostros debaixo da minha cama

Quero fugir, mas meus pés doem.

Quero fechar os olhos pra sempre..

Mas o Sol da manhã, cega minhas pálpebras

Meu sorriso atravessou a rua.

E sem querer caiu no meio fio.

Agora vejo sonhos e abraços dados

Soletro palavras que morrem em minha garganta..

Quem sabe eu possa acordar amanhã

Ou continuar sendo apenas brisa doce.

Ronalldo Fernandes
Enviado por Ronalldo Fernandes em 07/10/2022
Código do texto: T7621940
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