CHÁ DE HORTELÃ
A dor dilacera meu corpo
Minha alma está enfraquecida
Dentro da minha cabeça, existe uma mina de carvão .
Sons que ecoam, não há silêncio.
A noite suga minhas forças..
Alimenta os mostros debaixo da minha cama
Quero fugir, mas meus pés doem.
Quero fechar os olhos pra sempre..
Mas o Sol da manhã, cega minhas pálpebras
Meu sorriso atravessou a rua.
E sem querer caiu no meio fio.
Agora vejo sonhos e abraços dados
Soletro palavras que morrem em minha garganta..
Quem sabe eu possa acordar amanhã
Ou continuar sendo apenas brisa doce.