UMBIGO
Metade...
Assim eu me sinto.
Um silêncio,
Um mundo chamado meu umbigo.
Estou em mim,
Observo cada parte de mim.
A alma quer cantar
E o corpo que se esquentar.
Então eu me abraço
E me dedico ao toque.
Vem o alívio, mas não é o suficiente.
Pois após o alívio
São poucos segundos
Anestesiado pelo prazer.
Depois volta a realidade:
Metade...
Assim que eu me sito.
(Autor: Poeta Alexsandre Soares de Lima)