UMBIGO

Metade...

Assim eu me sinto.

Um silêncio,

Um mundo chamado meu umbigo.

Estou em mim,

Observo cada parte de mim.

A alma quer cantar

E o corpo que se esquentar.

Então eu me abraço

E me dedico ao toque.

Vem o alívio, mas não é o suficiente.

Pois após o alívio

São poucos segundos

Anestesiado pelo prazer.

Depois volta a realidade:

Metade...

Assim que eu me sito.

(Autor: Poeta Alexsandre Soares de Lima)

Poeta Alexsandre Soares
Enviado por Poeta Alexsandre Soares em 04/10/2022
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