Aprendendo na solidão

Aos poucos amadurecemos nosso corpo e a alma...

e evitamos a todo custo pessoas que nos fazem mal.

Corrosivos são nossos erros, mas o tempo nos acalma...

e aos poucos nosso coração volta ao seu estado normal.

As mágoas e o rancor, abstratismos que são eternos...

assim como a dor persistente de não ter ninguém por perto!

Mesmo numa multidão, sou sozinho, um peregrino renegado...

humano necrótico, sombrio, magoado e desesperado!

Não sei qual é o objetivo desta saga de sofrimento...

mesmo sobrevivendo a tudo isso, é notável meu lamento.

Mas vivo cada dia coagulando e retendo o tal "amor"...

porque foi graças a ele que traumatizei tamanha dor!!!

No futuro, numa bela manhã, em minha cidade natal...

diante meu túmulo, irá resplandecer um lindo amanhecer.

E as trombetas da liberdade vão ecoar o som do universo...

serás onde poderei descansar em paz! Enfim, o sono eterno!!!

Recluso Misantropo
Enviado por Recluso Misantropo em 02/09/2022
Reeditado em 03/09/2022
Código do texto: T7596577
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