NOS BRAÇOS DE MINHA SOLIDÃO
Escondo meu ser de mim,
Oculto meus olhos para não enxergar
O destino cruel que me tortura
E o algoz que busca meu fim.
Escondo-me de meu corpo e minha mente,
Desejaria ser asas para fugir do meu desejo,
E encontrar-me em meu próprio cortejo.
Caminhando pela penumbra,
Encontro meu refúgio nas cinzas
Onde tudo se finda.
Meus versos, abandonarei numa caverna profunda,
Deixarei-os lá abraçados com minha paixão
E seguirei para os fieis braços de minha solidão.