Silencio ensurdecedor
Título: Silencio ensurdecedor
Autora: Poetisa Sol De Souza
Amei-te, no primeiro olhar,
Onde você está que não mais o vejo?
Que pena, nos perdemos no alfabeto.
Viraram as letrinhas de cabeça para baixo.
Triste, foram se os versos,
Que criávamos juntos na calada de noite.
Mais o silêncio permaneceu e a chuva começou
Rompendo esse barulho ensurdecedor.
Chuva que chora de amargura,
Solidão não tem compostura.
Amor que adoeceu, não tem mais cura.
Lá ao longe nem uma luz a brilhar.
O céu sem estrelas,
A lua não tem o mesmo luar.
O caminho virou um deserto,
Ah! Esse amor fez tudo desabar.
D.A.R.L.9.610-1998