DESARRANJO

Era a falta.

A total ausência.

O desmazêlo,

a penitência.

A culpa constante,

a presença distante,

a solidão permanente.

Era tanto o que não agradava,

que não houve meio para o que se dava,

na intransigência que percorria o caminho.

Era o eco de minha própria voz

a dizer-me que nunca houve a sós

um momento em que eu não fosse sozinho.

CAVALEIRO SOLO
Enviado por CAVALEIRO SOLO em 23/06/2022
Código do texto: T7544472
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