SONS DO SILÊNCIO
Em nome do silêncio que busco;
Vago em meus pensamentos;
Calando a dor que se encontra;
Hospedada em meu peito;
Amores passados assombram a minha mente;
Desejos de ficar só eternamente;
Calando lágrimas que possam reaparecer;
Ficando em paz e observando dores;
Que afligem e atormentam multidões;
Me jogando ao silêncio que tanto anseio;
Lágrimas ressurgem em faces alheias;
Rancores e dores atemporais;
Se tornam sombras deste cinzento passado;
Caminhamos para um eterno abismo;
Calando dores internas sentimentos sufocantes.
Me jogando ao som do silêncio;
Buscando inspirações no inexistente;
Vivendo ao som da tempestade;
Caminhamos para o fim de nós mesmos;
Descobrindo os mistérios da existência humana;
Caminhando eternamente ao som do silêncio;
Destruindo pontes que nos separam desta doce ilusão;
Abismos mortais e vazios sentimentais;
Talvez estejamos na beira de um infinito abismo;
Calando dores que nossas almas e mentes;
Construímos um passo para a felicidade;
Mas destruímos a nossa própria realidade;
Caminhos vazios e estradas mortos;
Buscando uma voz que clama no silêncio;
Me jogando em meio a tempestade;
Calando dores e vazios existenciais;
Esperanças que se refazem;
Vozes que ecoam desta imensidão;
Um grito que clama meio a multidão;
Espaços vazios e estradas mortas nos esperam;
Em meio a esta infinita tempestade.