Làgrima perdida;
Invejo as flôres
Que murchando morrem
As aves expiram cantando
E morrem sem sofrer
Ah/ se eu pudesse amar
Mas nâo agora
Pois a dor mudou
Meus breves dias
Na mais lenta agonia
De um puro amor
A lânguida saudade
E doce como a làgrima perdida
Que banha um rosto triste ainda
Volta ao passado e chora a vida
E agorao ùnico amor
Que seria eterno
E no peito ainda murmura
E acende os sonhos meus
Que lança o luar no meu inverno
E que me diz adeus
Quantos sonhos nas ilusões da vida
Quantas esperanças restam ainda
Tudo calou pela noite eterna
E vago errante sò na treva infinda
Feliz daquele que no livro da alma
Nâo tem folhas escritas
E nem saudade amarga arrependida
Nem làgrimas no rosto caìdas