Roço o rosto,
levito o suave,
medro o palmo
e faço o terno.
Pulo de dois,
na cerca da vida,
empurro bois,
cavalgo alados
tudo a procura
da amada.
Roço o rosto
faino a dor
repasso torto,
a voz dela.
em pé, firme e com
azul de cor.
Roço o rosto
tento a paz e silêncio
neste campo de sol
nesta vesga aparente.
Sou vivo e disso
me encarregam.
Se ela vive, eu vivo
nesta vida escorregadia.