DECLÍNIO DE MIM
Os meus passos se findam.
O cansaço, sobre mim, cai.
O vigor do meu corpo se esvai,
Não vejo beleza nas coisas outrora lindas.
Já se apaga do meu rosto a rutilância,
Chegam ao fim, os meus dias de guerra,
Em breve, não andarei mais por esta Terra.
Melancólicas lembranças de minha infância.
A respiração ofegante,
Talvez este seja o último instante.
De minha existência, o último clamor.
Já não suporto mais a força bruta,
Anseio pela solidão de uma gruta,
Onde estarei livre da lancinante dor.