AO LÉU

Ao léu


Nos labirintos da angustiada alma
O fogo que me consome dia a dia
A dor que sem tréguas não acalma
Prostrando-me em louca agonia.
Sombras de mistério não relatadas
Pobre farrapo humano devassado
Triste e abandonado pelas calçadas
Ébrio doentio a perambular calado.
No inocente e estraçalhado coração
O nome de um amor quase revelado
Sussurro aos ventos versos sombrios.
Maldita que me enfeitiçou de paixão
A quem tanto amo e tenho velado
Preenchendo-me de eternos vazios

 

By: Maurélio Machado do livro de sua autoria:

" Amanhecer da Poesia"

https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/6012910