À ESPERA
Ps/459)
Tudo estático,
Tintas e telas!
Pincel colore a mente
Por uns instantes!
Viajo.
Recinto dialoga
E passeia em sutis lembranças
Nas paredes, enquadradas!
Pinceladas!
Num flash, vida
Na parede nua, vida!
Traços e cores
Olhares atentos, indiscretos,
Sem opção do seu existir!
Bloqueia a existência,
Boqueia a metafisica,
Bloqueia " O MOMENTO" !
Possível sim bloquear a
Metafísica!...
Emaranhado de vida,
Néctar,
Que descansa no recinto
Que respira cores, cheiros
A óleo onde diviniza ou
Sataniza à aquele instante
De loucura que na
Mente rola, flui
Se agiganta, cresce e/ou
Apenas, desaparece como
O orvalho na flor
Com a chegada do sol!
Sem surto e na razão
O pano desce, respiro!
Passeio no Éden... nas
Indeterminações, abstrato
Do existir, nas teclas do piano
À espera do som!