HORAS NUBLADAS
As raízes do meu ser se enfraquecem,
O destino algoz a me esperar na alvorada,
Enquanto caminho por tortuosa estrada,
Clamando pela esperança que me esquece.
Bosques de árvores mortas,
Pássaros cantando triste canção,
Fazendo vazio meu coração
E a existência nublada em minha porta.
A senilidade em minha face se estampando,
O cansaço se acumulando em mim
Em horas densas, enquanto espero meu fim.
Continuarei caminhando
Em direção ao horizonte cinza,
Esperando que tudo se finda.