Solidão dos atrevidos
Saio para ver gente
prometi ser muda
enquanto o mundo dorme
debaixo das luzes onde vivem.
Um bar, estará aberto? Parei,
já não tenho nada para esquecer
falar com quem? de quê?
da solidão dos atrevidos,
da nuvem onde durmo
ou de um livro já lido?
Está frio, através das vidraças, sinto
ausência anunciada da noite.
rostos que revelam dor
não entro, lembrança daqueles
que em vida me amaram!