Adubo
Sou luz do luar aguado
Cachoeira no cerrado
Sou a tristeza oculta
No nado do afogado
As vezes sou multidão
No meu cantinho isolado
Muitas vezes o deserto
Fingindo o céu estrelado
Já fui a fuga do cervo
Bem antes do passo errado
Depois me tornei a vida
Do leão esfomeado
Pra ser no chão a delícia
Da flor que cresce a meu lado