sou a borda e o voo.
sou isso e aquilo
sou a guarda e o pão.
sou assim.
sempre de guarda,
sempre afoito,
cercado de fronteiras.
espero a sombra dela para fazer a minha.
vou às esquinas sem vida e,
na balança do tempo,
faço a prosa e o verso.
mas sou isso, sou aquilo.
rezo por Cheterfield - deus dos aflitos.
e não há fim, e pouco princípio,
não existe igualdade.
e quando de perdão, eu peço, dizem lá:
"lá vai o homem de seis moedas e duas tristezas"!