Devaneios de um homem

A chuva cai fria e fina la fora,

A humidade na janela escorre e chora.

Árvores balançam tentando jogar a minha dor fora.

Caem as folhas e caem a tristeza em meu peito

Tarde molhada,com a minha dor do desfeito.

Ela foi embora junto a brisa que passou,

Levando as saudades que do meu peito arrancou.

Cai a noite e a escuridão toma meu ser,

Junto a dor e a saudade, começo a lêr.

As letras brincam e dançam a minha frente,

São lágrimas que se misturam a elas em um repente.

Seu perfume ainda sinto junto a janela,

O corpo entrelaçado ao meu ainda a vejo,

Sentindo ainda os seus desejos.

Beijos ardentes úmidos e quentes de despedida

Sofro,choro,e grito a dor da fera ferida.

Agora tudo acabou,tristeza, lágrimas e solidão

Tudo invade a minha alma e o coração.

As lágrimas lavam o meu resto da esperança

Só resta o meu monólogo e a distancia.

Cansado, durmo em cima da solidão

Cobrindo-me com a amargura da rejeição.

O frio da minha alma se mistura com a noite fria

Procuro me aquecer com a esperança de vê-la um dia.

O sol agora insiste em bater em minha janela,

Abro, e o deixo entrar me aquecendo a ausência dela.

Algumas gotas caem ainda la fora,

Caem algumas lágrimas também agora.

Vem um novo dia uma nova aurora.

Tenho que apagar este sonho,

tudo agora são só saudades,

Necessito viver a minha eternidade.

Diney Marques
Enviado por Diney Marques em 20/11/2007
Reeditado em 05/12/2012
Código do texto: T744382
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.