O MEU CORAÇÃO PRESSENTE

 

Tornei-me um homem que corta

O sereno da existência e avança

Levando em meu corpo já morta

A alma inocente de uma criança.

 

Rastejo-me no caminho sem volta

Só há poeira, pedra e desesperança

O passado, monstro fazendo escolta

O futuro é onde o olhar não alcança.

 

Só me resta o que está aqui presente

O fim que o meu coração pressente.

Cláudio Antonio Mendes
Enviado por Cláudio Antonio Mendes em 31/01/2022
Código do texto: T7441936
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.