O MEU CORAÇÃO PRESSENTE
Tornei-me um homem que corta
O sereno da existência e avança
Levando em meu corpo já morta
A alma inocente de uma criança.
Rastejo-me no caminho sem volta
Só há poeira, pedra e desesperança
O passado, monstro fazendo escolta
O futuro é onde o olhar não alcança.
Só me resta o que está aqui presente
O fim que o meu coração pressente.