Luísa Não Pode Ver a Noite
Luísa. Tento
Não gostar do
Seu nome. Mas o vento levou para longe
Toda a persistência.
O vento acena longe e os beijos se
Contracenam como borboletas
De primavera numa peça de teatro.
Luísa, venha sentar-se comigo para olhar
O brilho das noites.
Acendamos o mesmo cigarro...
Luísa, como amo seu nome, como
Detesto fingir que não gosto
Tanto.
A estrela não se apagará, mas
Acabo de lembrar que não podemos
Voltar para casa tão tarde... Mas já
É tarde demais e acho que vou morrer.
Não morrer por morrer. Morrer
Por pó você. Luísa que nem ao
Menos cheguei a conhecer.