Desastre
hoje eu me sinto só
e percebo que sem o celular eu realmente estou
então no desespero escrevo…
mas essas mãos hoje só fazem cálculos
então me jogo na calçada vazia
me pergunto sobre os sorrisos que sempre via
não sei mais se são olhares
parece que os dias são de chuva
encontro-me perdido nos sentidos
não escuto mais risos e nem o cheiro da grama
e este foi um ano tão vazio
não teve loucuras ou euforias
me afastaram das serenas serenatas
para no fim quebrarem minha caneta
e derramarem minha tinta
sentiram? pois vocês perderam o meu humilde bardo…