Deprê
Cá estou eu, caro leitor,
Sentado, olhando para a imensidão do céu,
Céu este que hoje resolveu se fechar para mim,
Assim como certas coisas da vida!
Estava eu, na vida, admirando a imensidão do amor!
Ah, o amor! Que quantas vezes nos fazem de bobos, não é?
Atravessando, somente nós dois, o rio Senas, da bela Paris,
Já estava eu a pensar! Meu Deus!
Mas, a viabilidade deste fato acontecer aparenta ser nulo, inexistente
Infelizmente...
Então, a claridade se vai, meus olhos se fecham...
E me ponho a chorar, em um canto, de cócoras...
Sabe, caro leitor, o eu lírico aqui é meio “deprê”;
Confesso que quero viver intensamente cada momento, cada história,
Cada sentimento.
E a falta dessa correspondência me machuca!