Deprê

Cá estou eu, caro leitor,

Sentado, olhando para a imensidão do céu,

Céu este que hoje resolveu se fechar para mim,

Assim como certas coisas da vida!

Estava eu, na vida, admirando a imensidão do amor!

Ah, o amor! Que quantas vezes nos fazem de bobos, não é?

Atravessando, somente nós dois, o rio Senas, da bela Paris,

Já estava eu a pensar! Meu Deus!

Mas, a viabilidade deste fato acontecer aparenta ser nulo, inexistente

Infelizmente...

Então, a claridade se vai, meus olhos se fecham...

E me ponho a chorar, em um canto, de cócoras...

Sabe, caro leitor, o eu lírico aqui é meio “deprê”;

Confesso que quero viver intensamente cada momento, cada história,

Cada sentimento.

E a falta dessa correspondência me machuca!

Túlio Roberto
Enviado por Túlio Roberto em 03/01/2022
Reeditado em 06/01/2022
Código do texto: T7421150
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