inerte ali em minha frente
está o pequenino barco de papel
não me recordo quando
fiz aquele origami
talvez naqueles dias
onde a alma se encontra abandonada
largada ao léu...desalentada...
olho-o todos os dias
qual fosse um pequeno talismã
nesses instantes,parece que ele ganha vida
percebo que ele não se sente tão só
sabe que ali à sua frente,há uma parceria
desse triste abandono...solidão...
loucura,não sei...
mas sei que quando olho aquele barquinho
é como se minh'alma ali se encontra
há um fascínio que não se explica...
também,por que explicar?
aquilo que só o coração sente?