inerte ali em minha frente

está o pequenino barco de papel

não me recordo quando

fiz aquele origami

talvez naqueles dias

onde a alma se encontra abandonada

largada ao léu...desalentada...

olho-o todos os dias

qual fosse um pequeno talismã

nesses instantes,parece que ele ganha vida

percebo que ele não se sente tão só

sabe que ali à sua frente,há uma parceria

desse triste abandono...solidão...

loucura,não sei...

mas sei que quando olho aquele barquinho

é como se minh'alma ali se encontra

há um fascínio que não se explica...

também,por que explicar?

aquilo que só o coração sente?

 

 

 

 

 

 

 

 

rose ag
Enviado por rose ag em 01/12/2021
Reeditado em 01/12/2021
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