NOVEMBRO
Minha mão
E tua mão
Digitais entrelaçadas
No silêncio das massas
Um peso sobre peso
No levitar de poucos raros
Na medida do amor
Que por entre os dedos
Tem o céu
Logo ali
Debaixo dos lençóis
Quando em par somos dois sóis
No correr da noite
Somos estrelas ardentes
Caídas, cadentes
Diminutas e sonolentas
Onde resplandece o beijo de nossas peles
Suadas estão acesas
Tão impermanentes!