MADRUGADA NO CENTRO
Ainda nessa madrugada frígida
aos cantos dos grilos ainda,
que são nesse matinal alegrório
o despertar das pessoas alertas,
a cidade inteira vai acordando
levanta a solidão, a saudade, o amor e a dúvida,
paixões, memórias e absurdas demandas,
tudo que contém à humanidade
do centro da cidade imensa.
dentre muitas outras impressões
emoções e demais predicações humanas,
as formigações em multidão se transforma.
Ávidos agentes com incalculáveis discernimentos...
Ao longe o simples homem atento
divaga seus pensamentos
envolto na madrugada ainda de si
ao perguntar sem mais sem ferir, ainda,
estamos sós entre todos e por entre todos consumidos?
LC