HOJE
HOJE
Minha independência na residência
vidraça suada, calçada molhada
a calma da cidade quase parada
dia de não fazer nada, sem sol
sem barulho...o povo sumiu na
estrada...foi pisar na areia
encharcada.
Descansar sem ter parada e voltar
cedo pra casa, com a roupa salgada
da batida da onda levada.
Que independência que nada
essa rotina nunca acaba.
Só publica e República...
Melhor não fazer nada, sentar
no parque D.Pedro que é uma
parada...Ou na praça da República
desvairada que se acaba,
Na morte da independência calada.