Acalanto
Lembranças latentes!...
De forças internas...
Rebuscadas de suaves malícias
Quase inexistentes!...
Cria um ar inocente penetrante...
Desliza lento, toma posse...
Invade firme, busca guarida
Num vai e vem, sem palavras...
Num instante mágico...
E vive!...
Livre espanto, olhos negros, aguçados
Nasce, floresce...
Esmaga no silêncio, oculta- se!
Ama, sente, cala
Navega num mar de esperanças
Em dueto de almas constrói laços
Faz ruir o mundo interior...
Busca o sorriso primeiro!...
Da quase mulher...
Que revive os bons e eternos momentos
Vividos outrora...
No imenso mar de abraços cálidos
Lamentos sonoros de ais ofegantes
Ama amigo, sente cala, mas...
Diz que há vida!...
Em teu sorriso largo, oculto!
Neste reduzido espaço!...
Na lembrança, o primeiro sorriso!
.