51°
Tenho sentido os meus demônios
Eles agridem o meu sono
E vivo a fabular poema vazio
Escrevo em delírio de dor
Por amor partido
Sou um mestre da insônia
Meus olhos mostram isso
E o que escrevo é o sangue
Em lagrimas perdidas
Toda dor deve ser sentida
Todo amor deve ser perdido
Amores são sofrimentos felizes
O fim deles são mortes metafóricas
E estou morto desde algumas partidas
Amores deixam feridos
Dores são despedidas
E amar é flores sem vida.
Otreblig Solrac - O poeta burro