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Tenho sentido os meus demônios

Eles agridem o meu sono

E vivo a fabular poema vazio

Escrevo em delírio de dor

Por amor partido

Sou um mestre da insônia

Meus olhos mostram isso

E o que escrevo é o sangue

Em lagrimas perdidas

Toda dor deve ser sentida

Todo amor deve ser perdido

Amores são sofrimentos felizes

O fim deles são mortes metafóricas

E estou morto desde algumas partidas

Amores deixam feridos

Dores são despedidas

E amar é flores sem vida.

Otreblig Solrac - O poeta burro

Otreblig Solrac
Enviado por Otreblig Solrac em 08/09/2021
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