Canta o mar, doce elegia, em onda mansa...
Canta baixinho enquanto a água se espalha
Os pensamentos no barquinho desencalha
Segue viagem sem destino e não se cansa...
Canta o mar, doce elegia, em onda mansa...
Canta sereno enquanto voa um albatroz
E o som do vento, faz então, segunda voz
Para acalmar o coração que não descansa.
Canta o mar, doce elegia, em onda mansa...
Canta baixinho para salvar-me da aflição
Com a voz das ondas entoando uma canção
Minha alma fera, sempre aflita, se amansa...
Canta o mar, doce elegia, em onda mansa...
Canta-me um fado de amor ao pé do ouvido
Acalma o pranto do meu peito tão sofrido...
Acalentado o meu espírito, enfim, remansa.
Canta o mar, doce elegia, em onda mansa...
Adriribeiro/@adri.poesias