Abandono
Abandono
Fagulhas de esperança
Alimentam uma vida quase vazia e sem cor
Envolvida no silêncio
No universo de sonhos desejos e de amor
Coração apertado
Bate acelerado sem sessar
Envolvido nas lembranças e na saudade que esquece até de chorar
Nas quatro paredes do rabiscados
Roupas jogadas assim como fotos rascunhos de letras e no canto um velho violão
E na janela entre aberta eu vejo
O pratear da lua algumas estrelas na imensidão
Lá na rua alguns carros caminham de mãos dadas alguns namorados entre outros seres
E eu envolto ao meu pequeno mundo
Sem reações paciente e dissolado
Me questiono onde estou mesmo?
E na busca da resposta só agora entendi que realmente estou longe de mim
Tomo um café caminho pela casa
Busco entender o momento
E vejo estou sozinho
Preciso falar com alguém além das redes sociais alem de DEUS
Mais ja é tarde e vou me render ao sono
E quando me deito dai sim me encontro no tópico da cena real
Em que neste monólogo sou o ator principal sem plateia no cenário do abandono.
Jozepe de Rocha 5/09/21
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