Abandono

Abandono

Fagulhas de esperança

Alimentam uma vida quase vazia e sem cor

Envolvida no silêncio

No universo de sonhos desejos e de amor

Coração apertado

Bate acelerado sem sessar

Envolvido nas lembranças e na saudade que esquece até de chorar

Nas quatro paredes do rabiscados

Roupas jogadas assim como fotos rascunhos de letras e no canto um velho violão

E na janela entre aberta eu vejo

O pratear da lua algumas estrelas na imensidão

Lá na rua alguns carros caminham de mãos dadas alguns namorados entre outros seres

E eu envolto ao meu pequeno mundo

Sem reações paciente e dissolado

Me questiono onde estou mesmo?

E na busca da resposta só agora entendi que realmente estou longe de mim

Tomo um café caminho pela casa

Busco entender o momento

E vejo estou sozinho

Preciso falar com alguém além das redes sociais alem de DEUS

Mais ja é tarde e vou me render ao sono

E quando me deito dai sim me encontro no tópico da cena real

Em que neste monólogo sou o ator principal sem plateia no cenário do abandono.

Jozepe de Rocha 5/09/21

Hr 13:15

jozepe de Rocha
Enviado por Causaeefeito em 07/09/2021
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