A Onda Que Apagou o Meu Cigarro

A estética e o cardume

Matinal de falsos desejos:

Ah! Como eu abafo e desgarro e

Como eu caio e como eu largo!

Sou um retrato colorido do

Pássaro de azul na pena:

De tanto comer baleias

Eu canto igual sereia.

Acendo meu cigarro e sorrio:

Nunca precisei do mundo mundo.

Ele precisa de mim mas não recorre

Eu não preciso dele mas eu afundo.