O verão de uma andorinha

Assim é o último que se dizia primeiro

Nesta manhã enluarada onde o sol nasce devagar

Com sua modéstia e mansidão com o alheio

A menina averigua cada rastro ímpar

Que ficou nas areias das ondas que chegaram

De uma forma singular , ela conquista o mundo

E com figuras em branco na mesa de estar

Transfigura os minutos que estavam na praça

Faz de um simples segundo , a solene melodia

Que os traços do Mestre insistiram dizer

Que para reconhecer seu lugar no espaço

Precisaria bem mais que palavras para sofrer

...

Foi necessário voar...

E voou como uma andorinha ...no verão de seus dias...

Assim como vivia no abrigo de seus pais ...para onde sempre quis estar.

Lucilene Nobre
Enviado por Lucilene Nobre em 19/08/2021
Reeditado em 19/08/2021
Código do texto: T7323865
Classificação de conteúdo: seguro