CÁRCERE
Ela era aquela jovem sonhadora
De sorriso cativante
Que pintura de mulher!
Seu corpo era um livro
Que tatuava vivências
Mal sabiam eles
Do peso que carregava
Ela só queria ser livre
Sem medidas, sem padrões
Embora nutrisse um grande apreço pelas coisas
Seus sentimentos encontravam-se solitários
Ali se formou
Sobre gotas de lágrimas
Um abismo particular
Afogada na frustação
O eterno cárcere de sua alma