A ESCURIDÃO
 
Sinto as paredes comprimirem
este corpo sem responder os movimentos
o pulso fechado como adorno
minh’alma luta pela vida
sem acordar, este cérebro doente,
é a síndrome do estagio da doença
não lamento, apenas fico triste;
Como moribunda me encontro
às vezes dormindo em pé
lutando para ver o dia lá fora
o céu tão azul, límpido, lindo,
e eu sem movimentos certos
se  força tivesse tudo poderia fazer
desejaria nunca parar
apenas descansar este corpo
já cansado de esperar
quero viver entre poesias
e morrer com elas nas mãos